Carapeços 2-1 Carvalhal

Equipa do Carapeços
Luís,Azevedo,Matos,Pedro,Marco,Ne,Edgar,
Postiga, Jorge Gomes,Romeu,Wilson.
Suplentes.
Edu,Miguel,Pombo,China,Sérgio,Ricardo,Ni,Ruizinho,Samuel,Paula,Ruben.

Golos: Jorge Gomes 10 m,Postiga 57 m.

Equipa do Carvalhal
Rocha, Pirata,João,Gala,Correia,Fábio,Fritus,Piloto,Pedro Sousa,Liedson,Freitas.
Suplentes.
Hugo,Bruno Fernandes,Carlos Dionísio,Pedro Faria,Nelson,Piolho,Campinho,Bilinho,Berto,
Serginho.

Golos. Liedson 18 m

O Carapeços venceu a 17ª Edição da Supertaça de Barcelos após vencer a turma do Carvalhal por 2-1. Ao intervalo registava-se um empate 1-1. O Carapeços adiantou-se no marcador aos 10 minutos por intermédio de Jorge Gomes ao rematar já dentro da grande área forte em zona frontal, depois de uma boa jogada de entendimento. Respondeu o Carvalhal por Lieson aos 18 minutos numa cobrança de um livre direto em zona frontal ainda a uns bons 20 metros da baliza. O remate saiu forte o Guarda Redes do Carapeços não ficou bem na fotografia, ao deixar bater a bola na relva foi o suficiente para a deixar escapar para o fundo da baliza. Com este resultado de 1-1 se chegou ao intervalo.

Após o intervalo o Carapeços chegou de novo á vantagem à vantagem aos 57 minutos através de Postiga ao finalizar uma boa jogada de ataque da sua equipa este já dentro da área adversária descaído um pouco para a esquerda rematou cruzado para o poste mais distante de Rocha fazendo o 2-1, resultado que não sofreria alteração até final da partida.
Este jogo foi disputado no Estádio Padre Sá Pereira em Esposende, pelas razões que já é conhecida da maior parte dos aficionados do Futebol Popular. As bancadas (nomeadamente a coberta) estavam repletas, o que por si, se justifica que estas condições de albergar deste público são necessárias, que retirando os estádios Cidade de Barcelos, Adelino Ribeiro Novo, Campo da Devesa em Galegos Santa Maria, e Martim, estes dois últimos ocupados nesta mesma tarde, não restava outra alternativa depois do chumbo da Autarquia em dispensar os seus Estádios que curiosamente estiveram vagos nesta mesma tarde de Domingo.
Voltando ao jogo o Carapeços foi um vencedor inteiramente justo. O Carapeços entrou forte no jogo de forma rápida e chegava com alguma facilidade às imediações da baliza do Carvalhal. O golo da vantagem acabou por acontecer para a equipa que mais estava a fazer por isso.
A partir do Golo do Carapeços, o Carvalhal deu uma boa resposta, equilibrou o jogo e mesmo não chegando muito perto das em edições da área de Carapeços, conseguiu alguns desequilíbrios do um para um, e obrigou os jogadores de Carapeços a recorrer à falta ainda longe da área, e foi numa dessas faltas, com algum azar do Redes Luís do Carapeços, que restabeleceram o empate. Estavam decorridos 18 minutos, e até ao intervalo as equipas anularam-se uma à outra, e as oportunidades de golo nem vê-las até ao intervalo.
Na 2ª parte, a exemplo do início do jogo, o Carapeços voltou apostar todas as fichas no ataque, apesar do Carvalhal ter entrado bem no reinício da partida, mas foi o Carapeços a ter uma série de jogadas com algum perigo junto da área do Carvalhal e voltou a chegar à vantagem 2-1, no lance que já descrevemos na nossa introdução. A resposta do Carvalhal a esta desvantagem, já não foi tão forte como havia acontecido ao golo inaugural, já que o Carapeços fechou bem todos os espaços para a sua baliza. A 1ª falta a favor do Carvalhal aconteceu já no último quarto de hora, e se não estamos em erro apenas conseguiu um ou 2 pontapés de canto.
O melhor período do Carvalhal aconteceu já nos descontos, ao tentar tudo por tudo a rematar de meia distancia e a colocar bolas longas para dentro da área, mas tanto o Guarda-redes Luís como os defensores do Carapeços acabaram por afastar o perigo, e o Carvalhal não teve nenhuma oportunidade clara de golo eminente.
Em suma foi um bom jogo, mas sem aquela intensidade, que se justifica devido às equipas estarem em início de época e com apenas de 15 dias de trabalho.
O jogo teve ainda algumas quezílias espontâneas depois de umas entradas duríssimas na disputa da bola, mas que prontamente se foram amortiçando.
Feitas as contas o Carapeços venceu a sua 4ª supertaça, e igualou o Leocadenses em número deste troféu alcançado. Num total de 17 títulos desta competição quase metade foram alcançadas pelo Carapeços e Leocadenses.

João Sineiro: Treinador do Carvalhal
 No global, jogo muito equilibrado, com duas excelentes equipas. O Carapeços entrou melhor no jogo e marcou logo aos 7 minutos num lance individual. A minha equipa reagiu, conseguiu empatar aos 15 de livre direto e voltou a toada de equilíbrio até ao intervalo. Na segunda parte o Carvalhal entrou muito melhor, mas infelizmente sofreu o 2-1 conta a corrente do jogo, numa distração coletiva. Depois foi correr atrás do prejuízo até final mas, infelizmente não conseguimos concretizar algumas oportunidades que criamos. Parabéns aos vencedores, honra aos vencidos, que foram bravos. O melhor do jogo: a bancada muito bem composta, apesar do jogo ter sido fora do concelho, a organização do evento e as duas equipas que praticaram, cada uma com a sua estratégia, futebol bastante agradável para esta altura do campeonato, demonstrando a qualidade do futebol Popular de Barcelos. O pior: as constantes paragens de jogo na 2ª parte, retirando mais de metade de tempo útil de jogo. Quanto à justeza do resultado, penso que foi um jogo que poderia ter caído para qualquer uma das partes, saiu a fava ao Carvalhal. Por último uma palavra aos adeptos, que estiveram muito unidos no apoio à nossa equipa, uma palavra aos meus jogadores que foram inexcedíveis no trabalho e na procura do resultado, à direção pelo trabalho na organização do jogo e à minha equipa técnica pela forma como trabalham e me ajudam diariamente a preparar a equipa e os jogos da melhor forma possível, dentro de todas as condicionantes que estamos a ter neste início de época.

Miguel Sá Pereira: Treinador do Carapeços.

“Acho que é um resultado inteiramente justo, por aquilo que aconteceu em campo. Houve mais coração do que qualidade de jogo mas justifica-se porque ainda estamos numa fase prematura da época. Entramos muito fortes, chegamos rapidamente ao golo e quando tínhamos o jogo completamente dominado sofremos o empate e a minha equipa sentiu esse momento. Reajustamos algumas situações ao intervalo e reagimos com eficácia às oportunidades que tivemos. Não me lembro de uma oportunidade de golo do adversário na segunda parte. O Carvalhal através de bolas paradas criou-nos algumas dificuldades, mas o futebol é isto mesmo, organização e capacidade de sofrimento em algumas situações. Estou extremamente satisfeito pela conquista de mais um troféu. Os jogadores estão de parabéns, o clube está de parabéns e os adeptos que foram fantásticos no apoio também”